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Por Paulo Veiga da Fonseca
Em Julho desde ano dei conta, neste mesmo espaço, da minha visão sobre a candidatura que o PSD deveria apresentar à liderança da Câmara Municipal de Lisboa.
Intitulada de “Mais do que um nome” neste texto apresentei algumas das características que considero essenciais que “O Candidato” deveria possuir, como sejam:
1-Tem que ser alguém que queira ser presidente da câmara de Lisboa. Porque quem vier vem para ganhar, não pode ter outra hipótese
2- Viver Lisboa: que conheça e viva em Lisboa.
3- Que tenha visão para a cidade. O que quer que Lisboa seja nos próximos 10 anos.
4- Que não seja elitista. Que entenda que Lisboa é uma cidade feita das realidades de cada rua, cada bairro, das suas relações internas e do relacionamento de Lisboa com os concelhos vizinhos.
5- Que venha com novas ideias, novos métodos, que deixe o passado onde ele deve ficar e parta para fazer um novo futuro. Tem que marcar a diferença com o que está e com o que já esteve.
6- Seja um líder dos pés à cabeça. Que fale e os lisboetas oiçam. Que tenha uma boa penetração na comunicação social.
7- Que conheça bem os problemas da cidade, que domine os dossiers Municipais, que conheça bem a estrutura camarária.
Acrescentei, ainda, alguns considerandos sobre a gestão política deste processo, nomeadamente, os nomes que se lançam (auto-promovidos ou lançados pela Comunicação Social) para “testar” ou “queimar” e, acima de tudo, a obrigatoriedade de ser uma decisão rápida.
E nestes últimos aspectos, pelo que temos vindo a assistir as coisas não estão a correr nada bem.
Não coloco em causa os nomes que têm estado nas capas dos jornais. Cada um representa do melhor que temos para oferecer a Lisboa, com efectivas possibilidades de vencer esta desastrosa e arrogante gestão Socialista /BE da CML. Agora, parece-me confrangedor o amadorismo e a leveza com que se tem tratado este dossier.
"A Real Potilik tem destas coisas" - dizem. Certamente, respondo. Mas mesmo na Real Politik as coisas têm que ser bem feitas.
O risco do que estamos a assistir é que a solução final tenha custos, internos e eleitorais, mais elevados do que se tivesse decidido o candidato num curto espaço de tempo, de forma sustentada e assumida inequivocamente pela liderança, não permitindo especulações, fugas de informação, silêncios dúbios, debate interno público e erosivo para o PSD que se quer forte e coeso.
A vontade, a motivação, o espírito de missão deveriam ser as premissas individuais para quem quer ser presidente da Câmara de Lisboa.
Intitulada de “Mais do que um nome” neste texto apresentei algumas das características que considero essenciais que “O Candidato” deveria possuir, como sejam:
1-Tem que ser alguém que queira ser presidente da câmara de Lisboa. Porque quem vier vem para ganhar, não pode ter outra hipótese
2- Viver Lisboa: que conheça e viva em Lisboa.
3- Que tenha visão para a cidade. O que quer que Lisboa seja nos próximos 10 anos.
4- Que não seja elitista. Que entenda que Lisboa é uma cidade feita das realidades de cada rua, cada bairro, das suas relações internas e do relacionamento de Lisboa com os concelhos vizinhos.
5- Que venha com novas ideias, novos métodos, que deixe o passado onde ele deve ficar e parta para fazer um novo futuro. Tem que marcar a diferença com o que está e com o que já esteve.
6- Seja um líder dos pés à cabeça. Que fale e os lisboetas oiçam. Que tenha uma boa penetração na comunicação social.
7- Que conheça bem os problemas da cidade, que domine os dossiers Municipais, que conheça bem a estrutura camarária.
Acrescentei, ainda, alguns considerandos sobre a gestão política deste processo, nomeadamente, os nomes que se lançam (auto-promovidos ou lançados pela Comunicação Social) para “testar” ou “queimar” e, acima de tudo, a obrigatoriedade de ser uma decisão rápida.
E nestes últimos aspectos, pelo que temos vindo a assistir as coisas não estão a correr nada bem.
Não coloco em causa os nomes que têm estado nas capas dos jornais. Cada um representa do melhor que temos para oferecer a Lisboa, com efectivas possibilidades de vencer esta desastrosa e arrogante gestão Socialista /BE da CML. Agora, parece-me confrangedor o amadorismo e a leveza com que se tem tratado este dossier.
"A Real Potilik tem destas coisas" - dizem. Certamente, respondo. Mas mesmo na Real Politik as coisas têm que ser bem feitas.
O risco do que estamos a assistir é que a solução final tenha custos, internos e eleitorais, mais elevados do que se tivesse decidido o candidato num curto espaço de tempo, de forma sustentada e assumida inequivocamente pela liderança, não permitindo especulações, fugas de informação, silêncios dúbios, debate interno público e erosivo para o PSD que se quer forte e coeso.
A vontade, a motivação, o espírito de missão deveriam ser as premissas individuais para quem quer ser presidente da Câmara de Lisboa.
Nesse sentido, quem sentisse este impulso deveria “chegar-se à frente” sem esquemas ou timings calculistas ( para ver se o outro vai ou não; ou antes que alguém avance, etc). Deveria ter assumido publicamente o seu interesse pelos problemas da cidade. Debater os erros, os ilusionismos e as incompetências deste executivo de António Costa. Deveria ter dito presente e não ter deixado demasiado tempo PSD Lisboa sem “a voz”.
No fundo devia ter respondido à pergunta : -“Estou pronto para saltar da Montanha?”
Agora pode ser tarde demais ou a “montanha” será mais rasteira e perigosa.
No fundo devia ter respondido à pergunta : -“Estou pronto para saltar da Montanha?”
Agora pode ser tarde demais ou a “montanha” será mais rasteira e perigosa.
Nota: No momento actual, com a importante discussão sobre o orçamento, lançar o candidato e entrar em discussões internas é perder tempo, credibilidade e agenda. Em política o "momentu" é muito importante.