setembro 18, 2008

Outra promessa eleitoral adiada para o “nunca mais” : O sistema de transportes escolares em Lisboa


«Candidato devia estar "passado da cabeça", pois custos da medida seriam incomportáveis", diz presidente da Junta de Campolide Jorge Santos

A promessa eleitoral do candidato António Costa, de criar um sistema de transportes escolares na cidade, recebeu o chumbo do Presidente da Câmara António Costa. Tal promessa não entrará em vigor senão no “ano lectivo de 2009-2010 - e mesmo assim apenas de forma mitigada, como projecto-piloto.” Isto segundo diz a jornalista Ana Henriques do público.

Na campanha eleitoral de Junho de 2007 dizia o candidato António Costa: - "Lisboa também precisa de ter um sistema de transportes escolares, como muitos municípios têm". Acrescentando uma critica directa aos anteriores executivos camarários por terem considerado "dispensável" algo que era, afinal, "cada vez mais exigido pelos pais".

A medida diria respeito apenas às escolas do 1.º ciclo.

Mas afinal o Presidente António Costa prevê apenas poder realizar alguma coisa parecida em pequena escala no terminar o mandato. Eleições assim obrigam!

“A promessa eleitoral dos socialistas que governam Lisboa passou despercebida e António Costa não foi questionado por nenhum dos seus adversários políticos até hoje.” Escreve Ana Henriques no Público.

Medida incomportável que a própria comunicação social no tal período de campanha foi, igualmente, incapaz de questionar o então candidato.

Mas nunca será tarde para relembrar a António Costa, o Presidente, que será novamente candidato, que os Lisboetas não se esquecem assim tão facilmente do prometido.

Falsas Promessas” e faltaRigor” à boa maneira socialista.

Assim está a ser gerida a cidade de Lisboa.

Texto baseado na crónica de Ana Henriques
In Público (17/9/2008)

setembro 17, 2008

O "RIGOR" da gestão Socialista na Câmara de Lisboa


Vereadora a tempo Inteiro – 3.500,00€ por mês por um projecto. Acordo com PS atribui funções às duas vereadoras do Movimento "Cidadãos por Lisboa"


Foram dezenas de Títulos e textos, foram publicitadas listas com nomes e ordenados, fizeram-se debates na televisão, a blogoesfera animou-se, já passaram 2 anos, mas quem não se recorda do caso “assessores do executivo da Câmara”? Apesar de querer atingir o PSD, na lista divulgada podíamos confirmar a presença de muitos assessores do PS e do BE, estes últimos apesar de estarem a “meio tempo” tinham vencimentos dentro da média, que não tendo pelouros distribuídos não deixavam de ter as suas equipas “bem assessoradas”.

Esta situação não se alterou muito com a ida de António Costa para a presidência da CML. Em primeiro lugar porque, como seria de esperar, o volume de trabalho que gerir uma câmara como Lisboa cria obrigou, rapidamente, que o actual executivo aumentasse o seu número de assessores, que foram sendo inseridos nas diferentes Direcções e Serviços Municipais, desta forma ficam protegidos sob a capa de “quadros técnicos do município”.

Em segundo lugar, a requisição de quadros de outros concelhos, com os custos inerentes a esse facto, de que o maior exemplo é o Chefe de Gabinete de António Costa, Manuel Seabra, vindo de Matosinhos, que segundo foi vinculado por diversas fontes terá tido (ou estará ainda) a sua residência na capital no Hotel Sheraton SPA , na Av. Fontes Pereira de Melo. A que preço?

Para completar esta “boa” gestão camarária, eis que como contrapartida pela assinatura do acordo pós (ou pré) eleitoral entre o PS/BE e o movimento “Cidadãos por Lisboa” ficámos a saber que a vereadora Manuela Júdice, será agraciada com a nomeação para vereadora a tempo inteiro com a consequente regalia salarial (+/- 3.500,00€).

É obra! Para desenvolver um projecto denominado de "Lisboa, encruzilhada de mundos", certamente muito interessante e não pondo em causa as qualidades técnicoprofissionais da vereadora em causa, vai receber o equivalente ao que um vereador com pelouros de responsabilidade para a gestão da cidade.

Ao mesmo tempo que se congela salários, se tiram horas extraordinárias, se isentam de taxas eventos que fecham um parque da cidade quase 1 mês e têm lucros de milhares de Euros, o “Rigor” Socialista fica mais uma vez demonstrado com este gasto desproporcionado com uma vereadora.

Assim está a ser gerida a Cidade de Lisboa.

Prioridades que ficam no esquecimento do tempo eleitoral.

Fez um ano em Junho quando em plena campanha eleitoral para as eleições intercalares em Lisboa, que António Costa efectuou uma operação de marketing político com um jovem com mobilidade reduzida, pretendendo mostrar que a cidade estava mal concebida para estes cidadãos. Com este número de campanha António Costa quis a governação municipal do PSD e afirmar o compromisso de que mal vencesse as eleições a prioridade seria adaptar a cidade a quem tem mobilidade reduzida por deficiência motora ou física.

Ao fim de um ano como foi cumprida esta prioridade? Zero. Fez-se Zero!


Bastava ter cobrado as taxas devidas pelo o encerramento, total ou parcial, por mais de uma semana do parque da Bela Vista, em vez dos 3 dias que apenas cobraram, à população de Lisboa que a CML teria conseguido a verba necessária para actuar nos locais onde ainda existe essas barreiras arquitectónicas.

Mas as prioridades de António Costa são outras: Show-off, show-off, show-off e calar a oposição na câmara através de acordos eleitorais para 2009.

setembro 15, 2008

QREN - Erro Inqualificável! Mais um exemplo da incompetência do PS na Câmara de Lisboa


Lisboa falha apresentação da candidatura aos fundos do QREN para a área da Educação.


Começa a ser uma imagem de marca dos executivos municipais socialistas depois do Seixal e do Barreiro, também, Lisboa apresenta um bom exemplo da incompetência do que tem sido esta gestão de António Costa.


Como boa aluna, a Vereadora com o pelouro da Educação, Rosália Vargas, na foto, anunciou um inquérito interno para apurar responsabilidades sobre as falhas nas candidaturas a fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), para financiar a construção e requalificação de escolas.


Ou seja, como António Costa que quando confrontado pela constante incapacidade do seu executivo em responder às necessidades da cidade dispara sobre os trabalhadores da CML também Rosália Vargas, não assume a responsabilidade hierárquica sobre esta inqualificável falha e abre uma casa ás bruxas junto dos serviços municipais.

As candidaturas em causa diziam respeito, “apenas” a dois projectos de ampliação - Escola Básica do 1º Ciclo das laranjeiras e Jardim-de-Infância de Alvalade - e à construção de raiz de um estabelecimento de ensino no Bairro do Armador ( a primeira pedra foi lançada numa cerimónia, com pompa e circunstância, em finais de Junho).



Cada projecto aprovado receberia “apenas” um máximo de 800 mil euros de fundos comunitários.



Este “apenas” representa a relativização do assunto para esta Vereadora que, para evitar que lhe caia o céu em cima, minimizou a questão lembrando que as candidaturas vão avançar na segunda fase do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).



A primeira fase do concurso para a requalificação da rede escolar do primeiro ciclo da região de Lisboa decorreu entre 18 de Janeiro e 30 de Junho, com uma participação comunitária de oito milhões de euros.


A vereadora Socialista Rosália Vargas deveria fazer aquilo que se espera de um quadro dirigente: assumir a responsabilidade do sucedido e actuar em conformidade, colocando o seu lugar à disposição. Mas não.



Na gestão de um dossier desta importância, a Vereadora os seus Assessores e, em última análise, o Presidente da Câmara, não controlam o desenvolvimento do projecto, a apresentação do processo nem a confirmação da candidatura. E como uma boa gestão de crise o primeiro passo é encontrar o “bode expiatório” e nesse sentido a autarquia ordena inquérito interno para apurar responsabilidades.



A Comunicação Social deixa passar este caso como se fosse um caso menos. O seu silêncio é comprometedor.


Contudo não nos retira a legitimidade de perguntar: Como seria se este caso tivesse acontecido na gestão PSD da Câmara Municipal de Lisboa, por exemplo com o vereador Sérgio Lipari? Teríamos 1ªs páginas e abertura de telejornais, com toda a segurança.

Decadência do Bairro Alto – O Lado Negro da CML PS

imagem in http://setimacolina.blogspot.com

Finalmente o PSD da Assembleia de Municipal de Lisboa começa a pôr fim à condescendência estratégica que deu ao PS para que este pudesse apresentar as suas políticas para a cidade. Perante o desastre desta gestão de António Costa, chegou a altura de fazer aquilo que se espera de nós – Oposição para reconquistar a confiança dos Lisboetas.

Abaixo transcrevemos uma nota à imprensa sobre a posição do PSD da AML sobre o verdadeiro assassinato urbano e social de uma das mais emblemáticas zonas da cidade: o Bairro Alto!

Destino das noites longas de Lisboa mas, também, de moradores de idade avançada com décadas de convívio com a agitada noite e os destroços que ficam para o dia seguinte.
O Bairro Alto está a ser deixado à sua sorte. A Câmara liderada por António Costa e José Sá Fernandes (agora com a conivência de Helena Roseta e os seus cidadãos), prefere gerir os dinheiros – que eles diziam que era pouco – em festas e actos de show off político em vez de usar para a defesa da cidade e dos seus moradores.

Os jardins começam a sofrer a ruinosa gestão de José Sá Fernandes, o estacionamento na cidade voltou a níveis de há 5 anos atrás, a prometida “tolerância zero” ao estacionamento em 2ª Fila, representou… Zero! O Eixo Central da cidade Restauradores – Campo Grande, volta a ser um autêntico OUTDOOR gigante com as telas publicitárias a dominarem a paisagem.

Notícia:
IN SOL online , 15.09.09

PSD repudia «desleixo e abandono» por parte da autarquia e exige medidas urgentes
O PSD vai aprovar na próxima Assembleia Municipal uma moção a repudiar o «desleixo e abandono» do Bairro Alto por parte da autarquia e exigir «medidas urgentes» para a insegurança e falta de limpeza urbana naquele bairro lisboeta

«Se o País vive um dos piores períodos de insegurança da sua história, com toda a incapacidade do actual e anterior ministro da Administração Interna em enfrentar a onda de violência (…) o Bairro alto é o pior exemplo em Lisboa», afirmam os deputados municipais do PSD, que exigem da autarquia a «tomada de medidas urgentes».

Para o PSD, as medidas urgentes a tomar pela autarquia deveriam passam por «um plano de salvaguarda a aprovar pela Assembleia Municipal».

«A Câmara Municipal de Lisboa, ao contrário de qualquer outro município responsável, tem desprezado olimpicamente um dos seus bairros mais emblemáticos», afirmam, lembrando que «nas ruas é visível o lixo por recolher» e «as paredes ao longo de todo o bairro cobertas de cartazes».

«O Bairro Alto representa para Lisboa um dos seus principais patrimónios turísticos com uma grande actividade económica», sublinha o PSD, lembrando que a insegurança tem obrigado os comerciantes a contratar «vigilância privada para defender a integridade física e património deles e seus clientes».

Esta situação - sublinham os deputados municipais social-democratas - «representa um claro retrocesso no esforço que anteriores executivos vinham desenvolvendo no sentido da valorização do Bairro Alto e da total erradicação da publicidade selvagem e grafittis das paredes».

Contactada pela Lusa, fonte da presidência da autarquia afirmou que os níveis de insegurança no Bairro Alto «têm vindo a melhorar» e sublinhou que o Executivo está a preparar um programa especial para aquele bairro que será lançado em Outubro.

«O plano vai envolver a limpeza de grafittis, a readaptação da limpeza e recolha de resíduos sólidos e inclusive engloba um pedido de instalação de videovigilância ao Ministério da Administração Interna», acrescentou.

No início do mês, num balanço feito à agência Lusa, os comerciantes do Bairro Alto que pagam o reforço policial em vigor desde Agosto afirmavam que as medidas teve resultados positivos, mas continuavam a defender que o pagamento por restes serviços deveria ser da responsabilidade do Governo.

O reforço policial entrou em funcionamento a 1 de Agosto, com um dispositivo de nove elementos - oito agentes e um oficial superior - e cada estabelecimento comercial (mais de 70 proprietários de restaurantes e bares) paga 120 euros mensais.”

Lusa/Sol