setembro 15, 2008

Decadência do Bairro Alto – O Lado Negro da CML PS

imagem in http://setimacolina.blogspot.com

Finalmente o PSD da Assembleia de Municipal de Lisboa começa a pôr fim à condescendência estratégica que deu ao PS para que este pudesse apresentar as suas políticas para a cidade. Perante o desastre desta gestão de António Costa, chegou a altura de fazer aquilo que se espera de nós – Oposição para reconquistar a confiança dos Lisboetas.

Abaixo transcrevemos uma nota à imprensa sobre a posição do PSD da AML sobre o verdadeiro assassinato urbano e social de uma das mais emblemáticas zonas da cidade: o Bairro Alto!

Destino das noites longas de Lisboa mas, também, de moradores de idade avançada com décadas de convívio com a agitada noite e os destroços que ficam para o dia seguinte.
O Bairro Alto está a ser deixado à sua sorte. A Câmara liderada por António Costa e José Sá Fernandes (agora com a conivência de Helena Roseta e os seus cidadãos), prefere gerir os dinheiros – que eles diziam que era pouco – em festas e actos de show off político em vez de usar para a defesa da cidade e dos seus moradores.

Os jardins começam a sofrer a ruinosa gestão de José Sá Fernandes, o estacionamento na cidade voltou a níveis de há 5 anos atrás, a prometida “tolerância zero” ao estacionamento em 2ª Fila, representou… Zero! O Eixo Central da cidade Restauradores – Campo Grande, volta a ser um autêntico OUTDOOR gigante com as telas publicitárias a dominarem a paisagem.

Notícia:
IN SOL online , 15.09.09

PSD repudia «desleixo e abandono» por parte da autarquia e exige medidas urgentes
O PSD vai aprovar na próxima Assembleia Municipal uma moção a repudiar o «desleixo e abandono» do Bairro Alto por parte da autarquia e exigir «medidas urgentes» para a insegurança e falta de limpeza urbana naquele bairro lisboeta

«Se o País vive um dos piores períodos de insegurança da sua história, com toda a incapacidade do actual e anterior ministro da Administração Interna em enfrentar a onda de violência (…) o Bairro alto é o pior exemplo em Lisboa», afirmam os deputados municipais do PSD, que exigem da autarquia a «tomada de medidas urgentes».

Para o PSD, as medidas urgentes a tomar pela autarquia deveriam passam por «um plano de salvaguarda a aprovar pela Assembleia Municipal».

«A Câmara Municipal de Lisboa, ao contrário de qualquer outro município responsável, tem desprezado olimpicamente um dos seus bairros mais emblemáticos», afirmam, lembrando que «nas ruas é visível o lixo por recolher» e «as paredes ao longo de todo o bairro cobertas de cartazes».

«O Bairro Alto representa para Lisboa um dos seus principais patrimónios turísticos com uma grande actividade económica», sublinha o PSD, lembrando que a insegurança tem obrigado os comerciantes a contratar «vigilância privada para defender a integridade física e património deles e seus clientes».

Esta situação - sublinham os deputados municipais social-democratas - «representa um claro retrocesso no esforço que anteriores executivos vinham desenvolvendo no sentido da valorização do Bairro Alto e da total erradicação da publicidade selvagem e grafittis das paredes».

Contactada pela Lusa, fonte da presidência da autarquia afirmou que os níveis de insegurança no Bairro Alto «têm vindo a melhorar» e sublinhou que o Executivo está a preparar um programa especial para aquele bairro que será lançado em Outubro.

«O plano vai envolver a limpeza de grafittis, a readaptação da limpeza e recolha de resíduos sólidos e inclusive engloba um pedido de instalação de videovigilância ao Ministério da Administração Interna», acrescentou.

No início do mês, num balanço feito à agência Lusa, os comerciantes do Bairro Alto que pagam o reforço policial em vigor desde Agosto afirmavam que as medidas teve resultados positivos, mas continuavam a defender que o pagamento por restes serviços deveria ser da responsabilidade do Governo.

O reforço policial entrou em funcionamento a 1 de Agosto, com um dispositivo de nove elementos - oito agentes e um oficial superior - e cada estabelecimento comercial (mais de 70 proprietários de restaurantes e bares) paga 120 euros mensais.”

Lusa/Sol

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