setembro 15, 2008

QREN - Erro Inqualificável! Mais um exemplo da incompetência do PS na Câmara de Lisboa


Lisboa falha apresentação da candidatura aos fundos do QREN para a área da Educação.


Começa a ser uma imagem de marca dos executivos municipais socialistas depois do Seixal e do Barreiro, também, Lisboa apresenta um bom exemplo da incompetência do que tem sido esta gestão de António Costa.


Como boa aluna, a Vereadora com o pelouro da Educação, Rosália Vargas, na foto, anunciou um inquérito interno para apurar responsabilidades sobre as falhas nas candidaturas a fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), para financiar a construção e requalificação de escolas.


Ou seja, como António Costa que quando confrontado pela constante incapacidade do seu executivo em responder às necessidades da cidade dispara sobre os trabalhadores da CML também Rosália Vargas, não assume a responsabilidade hierárquica sobre esta inqualificável falha e abre uma casa ás bruxas junto dos serviços municipais.

As candidaturas em causa diziam respeito, “apenas” a dois projectos de ampliação - Escola Básica do 1º Ciclo das laranjeiras e Jardim-de-Infância de Alvalade - e à construção de raiz de um estabelecimento de ensino no Bairro do Armador ( a primeira pedra foi lançada numa cerimónia, com pompa e circunstância, em finais de Junho).



Cada projecto aprovado receberia “apenas” um máximo de 800 mil euros de fundos comunitários.



Este “apenas” representa a relativização do assunto para esta Vereadora que, para evitar que lhe caia o céu em cima, minimizou a questão lembrando que as candidaturas vão avançar na segunda fase do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).



A primeira fase do concurso para a requalificação da rede escolar do primeiro ciclo da região de Lisboa decorreu entre 18 de Janeiro e 30 de Junho, com uma participação comunitária de oito milhões de euros.


A vereadora Socialista Rosália Vargas deveria fazer aquilo que se espera de um quadro dirigente: assumir a responsabilidade do sucedido e actuar em conformidade, colocando o seu lugar à disposição. Mas não.



Na gestão de um dossier desta importância, a Vereadora os seus Assessores e, em última análise, o Presidente da Câmara, não controlam o desenvolvimento do projecto, a apresentação do processo nem a confirmação da candidatura. E como uma boa gestão de crise o primeiro passo é encontrar o “bode expiatório” e nesse sentido a autarquia ordena inquérito interno para apurar responsabilidades.



A Comunicação Social deixa passar este caso como se fosse um caso menos. O seu silêncio é comprometedor.


Contudo não nos retira a legitimidade de perguntar: Como seria se este caso tivesse acontecido na gestão PSD da Câmara Municipal de Lisboa, por exemplo com o vereador Sérgio Lipari? Teríamos 1ªs páginas e abertura de telejornais, com toda a segurança.

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