janeiro 29, 2009

TGV : A quem interessa?

Apresento um texto que está a circular por correio electrónico. Vale o que vale mas deixo-o neste espaço para que se leia, reflicta e se debata.

Estamos a falar de obras públicas de grande importância para o país. A sua opção depende do que desejamos que Portugal seja a médio prazo.

Por mim, parto de uma visão Europeia no que concerne ao TGV. Se somos periféricos então tudo deveremos fazer para passarmos a ser mais "continentais".

Se for possível uma rede Lisboa - Moscovo , com um grande Hub ferroviário de alta velocidade no centro da Europa (Strasbourg, Frankfurt, Munique , Zurique) que desmultiplicasse para as principais capitais do continente Europeu, seria um projecto que não devíamos ficar de fora.

No entanto, creio que não é isso que está em cima da mesa europeia no que concerne a este tipo de transporte. Por isso convém debater para decidir.

Aqui fica o texto em causa:

"A QUEM VAI SERVIR O TGV

Este é o pensamento político que temos (em Portugal) , está em todas:
Estádios de futebol, hoje às moscas,
TGV,
novo aeroporto,
nova ponte,
auto-estradas onde bastavam estradas com bom piso,
etc. etc.

A quem na verdade serve tudo isto?

PORTUGUESES, LEIAM AS LINHAS SEGUINTES E PENSEM A QUEM VAI SERVIR O TGV ...

1. AOS FABRICANTES DE MATERIAL FERROVIÁRIO,
2. ÀS CONSTRUTORAS DE OBRAS PÚBLICAS E ...CLARO,
3. AOS BANCOS QUE VÃO FINANCIAR A OBRA ...

OS PORTUGUESES FICARÃO - UMA VEZ MAIS ENDIVIDADOS DURANTE DÉCADAS POR CAUSA DE MAIS UMA OBRA MEGALÓMANA ! ! !

Experimente ir de Copenhaga a Estocolmo de comboio.

Comprado o bilhete, dá consigo num comboio que só se diferencia dos nossos 'Alfa' por não ser tão luxuoso e ter menos serviços de apoio aos passageiros.
A viagem, através de florestas geladas e planícies brancas a perder de vista, demorou cerca de cinco horas.
Não fora conhecer a realidade económica e social desses países, daria comigo a pensar que os nórdicos, emblemáticos pelos superavites orçamentais, seriam mesmo uns tontos.

Se não os conhecesse bem perguntaria onde gastam eles os abundantes recursos resultantes da substantiva criação de riqueza.

A resposta está na excelência das suas escolas,
na qualidade do seu Ensino Superior,
nos seus museus e escolas de arte,
nas creches e jardins-de-infância em cada esquina,
nas políticas pró-activas de apoio à terceira idade.

Percebe-se bem porque não
construíram estádios de futebol desnecessários,
constroem aeroportos em cima de pântanos,
nem optam por ter comboios supersónicos que só agradam a meia dúzia de multinacionais.

O TGV é um transporte adequado a países de dimensão continental, extensos, onde o comboio rápido é, numa perspectiva de tempo de viagem/custo por passageiro, competitivo com o transporte aéreo.

É por isso que, para além da já referida pressão de certos grupos que fornecem essas tecnologias, só existe TGV em França ou Espanha (com pequenas extensões a países vizinhos).

É por razões de sensatez que não o encontramos
na Noruega,
na Suécia,
na Holanda
e em muitos outros países ricos.


Tirar 20 ou 30 minutos ao 'Alfa' Lisboa-Porto à custa de um investimento de cerca de 7,5 mil milhões de euros não trará qualquer benefício à economia do País.
Para além de que, dado ser um projecto praticamente não financiado pela União Europeia, ser um presente envenenado para várias gerações de portugueses que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de pagar.

Com 7,5 mil milhões de euros podem construir-se:
1000 (mil) Escolas Básicas e Secundárias de primeiríssimo mundo que substituam as mais de cinco mil obsoletas e subdimensionadas existentes (a 2,5 milhões de euros cada uma)
mais 1.000 (mil) creches (a 1 milhão de euros cada uma);
mais 1.000 (mil) centros de dia para os nossos idosos (a 1milhão de euros cada um).

E ainda sobrariam cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em muitas outras carências como, por exemplo, na urgente reabilitação de toda a degradada rede viária secundária.

Cabe ao Governo reflectir.

Cabe à Oposição contrapor."

Fica o desafio a cada um de nós debater e tomar uma posição.

janeiro 26, 2009

Um novo ciclo que começa













O nosso compromisso



SECÇÃO B – ESPAÇO DE DEBATE


Queremos que a Secção B volte a ser o espaço de debate que todos se habituaram. Não nos podemos resignar às justificações de que não há interesse pelo debate político. Não é verdade. Há interesse. Temos de proporcionar as oportunidades. Com 3 actos eleitorais em 2009, este é o momento para lançar, desde já, vários debates.
Discutir a Europa e o papel de Portugal, debater os grandes temas de política nacional, ouvir falar de Lisboa e das nossas freguesias.
Tornar a Secção B um espaço de diálogo e de encontros dos militantes com os militantes.
Intervir e participar nos debates que se venham a desenrolar na sociedade portuguesa.
Dar voz a todos.



SECÇÃO B – UMA VOZ INTERVENTIVA


A nossa Secção tem um, longo historial de defesa de princípios e valores que não vamos abandonar.
Para o sucesso do Partido, é fundamental a participação e a intervenção da Secção B.
Vamos participar em todos os fóruns onde temos direito a estar. Participação colectiva e não de um ou outro militante. A intervenção será sempre em nome e pela Secção.
Seja a nível distrital, seja a nível nacional, a Secção B estará sempre presente a intervir e a dar o seu contributo para ajudar o partido a reconquistar Lisboa. A ganhar o País.


SECÇÃO B – BASE DAS VITÓRIAS


Para ganhar Lisboa, é fundamental ganhar as Freguesias da Secção B. Queremos manter a Presidência das 6 Juntas de Freguesia da nossa Secção. Sabemos que será um combate difícil. Estaremos ao lado dos nossos candidatos e das suas equipas no sentido de lhes proporcionar as condições essenciais para vencerem o processo eleitoral que vão enfrentar.


SECÇÃO B – (IN)Formação Política


Um partido mais forte só é possível com militantes mais (in)formados e com conhecimentos políticos mais sustentados. Para tal, desenvolveremos um conjunto de acções de (in)formação direccionada a diferentes âmbitos da intervenção política pública.

Composição da Comissão Política 2008/2010

Cargo Nome Nº de Militante

Presidente:
Gonçalo de Sampaio 13 424


Vice-Presidentes:
Luís Nazareth 86 616
Diogo Nunes Bastos 17 125

Tesoureiro:
Miguel Silva Pereira 21 662


Vogais:
Eurico Conceição 7 055
Paulo Veiga da Fonseca 8 962
Pedro Osório de Castro 22 205
José Manuel Caetano Gomes 33 445
Nuno Araújo 35 902
Marcos Nogueira 152 375
Mara Froz 114 510
Manuel Cipriano 7 621

Suplentes:
André Mega Fernandes 101 244
Manuel Nery Nina 113 848
Tiago Valente de Oliveira 114 528

BPN: Desmentido de Domingos Duarte Lima

( pedindo desculpa pelo atraso da publicação, não quisemos deixar de colocar neste blog agora, por considerarmos que continua a ser um documento actual e um direito na defesa da sua pessoa enquanto militante desta secção do PSD)

Lisboa, 28 de Novembro de 2008



Exmo Senhor
Dr. José Manuel Fernandes
Director do Jornal Público


Ao abrigo das disposições legais que garantem o direito de resposta, venho por este meio corrigir uma notícia publicada no Público de ontem, 28 de Novembro, na página 42, e assinada pela senhora jornalista Cristina Ferreira.
Nessa notícia é afirmado, invocando um relatório da Delloite, que “o ex-líder parlamentar do PSD, Duarte Lima terá recebido um crédito irregular do BPN”, sendo esse crédito “de cobrança duvidosa”.
Quero esclarecer que realizei efectivamente uma operação de crédito no BPN em data em que não exercia qualquer função política ou pública. Para essa operação de crédito prestei as garantias sólidas e suficientes que me foram solicitadas pelo Banco, e todos os pagamentos inerentes à operação foram integral e pontualmente respeitados por mim, nas datas negocialmente acordadas, nunca tendo sido objecto de qualquer reclamação por parte do Banco.
Chamo a atenção para a contradição com a vossa notícia publicada na edição de 20 de Novembro, assinada igualmente pela senhora jornalista Cristina Ferreira, em que se fazia referencia a este tema, mas se concluía, invocando o mesmo relatório da Delloite, “não ter havido ilegalidade” na concessão do crédito em referência.
Nunca tive, em nenhum banco, em toda a minha vida, nenhuma situação de incumprimento face a qualquer obrigação contraída.
Por isso, e porque a notícia que venho de corrigir é lesiva do meu bom nome, solicito o favor de ser publicado este esclarecimento, com o mesmo destaque do artigo que lhe deu



origem. Solicitei ao BPN confirmação formal do que aqui afirmo, que farei de imediato chegar ao Público, logo que me seja entregue.


Com os melhores cumprimentos,


Domingos Duarte Lima