março 22, 2008

Mais um Exemplo do mundo Cor-de-rosa do Governo Sócrates.

No debate quinzenal que decorreu esta semana na Assembleia da Republica, o primeiro-ministro José Sócrates quis marcar a agenda e o debate com o anuncio de uma da redução em 50% das taxas moderadoras da saúde para idosos com mais de 65 anos (e que não sejam isentos).

Uma medida que foi preparada para responder à constante insatisfação dos portugueses à política de saúde que tem sido desenvolvida pelo governo socialista, na sequência da mudança do ministro Correia de Campos pela médica Ana Jorge e num travar, conjuntural, da estratégia de encerramento de serviços.

A questão foi de pronto desmontada pela bancada do PSD. Esta proposta é pura medida pré-eleitoral de quem sente que está em queda para as eleições de 2009.

Não está em causa se esta medida poderia ser positiva, englobada numa política concertada, planeada e sustentada de melhor justiça social. Mas não é.

Esta medida vem contra todas as decisões tomadas, anteriormente, pelo executivo Socialista para este escalão etário como sejam: a redução da comparticipação dos medicamentos normais e genéricos, o encerramento de Centro médicos de proximidade muito importantes para uma população idosa com parcos meios económicos.

Em resposta o Primeiro-Ministro Sócrates , comete a gaffe do debate. Esta medida só atinge pouco mais de 25% dos Idosos e estes são os que têm mais posses financeiras ( melhores do que uma faixa larga da população activa).

O PSD sempre tem defendido uma discriminação positiva nas questões que envolvam os apoios sociais aos portugueses mais idosos ou com maiores dificuldades económicas.

Neste caso mais uma vez o Governo mostra que o seu mundo cor-de-rosa não tem qualquer preocupação social. Só olha para um objectivo: a sua reeleição para governar em 2009.

Cabe ao PSD mostrar aos portugueses que temos uma nova política para a saúde, mais justa, mais virada o para servir com melhor qualidade qualquer cidadão em qualquer parte do país.

Só assim , sendo diferentes, podemos dizer ao portugueses que podem contar connosco para 2009.

Paulo Fonseca

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